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EURES (EURopean Employment Services)
Notícia29 de março de 2024Autoridade Europeia do Trabalho, Direção-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão4 min de leitura

Da Bélgica para a Suécia: a história de uma família que mudou de país para ter uma vida menos stressante e mais próxima da natureza

Bram, programador de software, e Kelly, enfermeira, recorreram à EURES para obter conselhos sobre a mudança da Bélgica para a Suécia no início de 2020. Quatro anos mais tarde, lá estão instalados e felizes com os dois filhos, apesar do desafio que foi emigrar durante a pandemia de COVID-19.

Belgium to Sweden: how one family moved for a low-stress life close to nature
Photo credit: Bram Hendrickx & Kelly Van Roelen

Os belgas Kelly e Bram apaixonaram-se pela Suécia numas férias que fizeram em 2018 com os filhos, Amber e Arno. Regressaram várias vezes e, no início de 2020, estavam ansiosos por tornar a mudança permanente, atraídos pelo que descrevem como «uma vida mais próxima da natureza e menos stressante, com menos pressão sobre as crianças e mais tempo ao ar livre.»

Bram e Kelly, atualmente com 38 anos, conheceram-se aos 18 anos. Casaram-se e tiveram filhos. Bram trabalhava como criador de software em Leuven e Kelly como enfermeira de cuidados domiciliários.

A emigração durante a pandemia

O primeiro passo foi visitar a feira de emigração Emigratiebeurs em Houten, nos Países Baixos, em março de 2020. Aí, conheceram Ingrid Hermansson, conselheira EURES, dos Serviços Públicos de Emprego da Suécia.

Alguns dias depois, Kelly e Bram enviaram um e-mail a Ingrid com o plano inicial para a mudança no verão de 2020. Não queriam viver em cidades, pelo que Ingrid sugeriu Östergötland, um condado no sul da Suécia. «Parecia preencher todos os requisitos», afirmam. «Natureza, oportunidades universitárias para as crianças, oportunidades de trabalho, possibilidade de ir de carro até à Bélgica.» Em abril de 2020, suspenderam o processo para reconsiderar, mas, em agosto desse ano, decidiram avançar, com o apoio da Ingrid e do sistema de mobilidade específica EURES.

Antes de abandonar a Bélgica, o casal teve aulas de sueco, vendeu a casa, fez as malas e vacinou os dois cães. O dia da mudança, em abril de 2021, revelou-se um momento particularmente difícil. A família precisava de apresentar testes negativos à COVID-19 para atravessar a fronteira para a Suécia, mas os resultados ainda não tinham chegado. «Pode imaginar o stress que é atravessar a Alemanha sem ter nada na Bélgica e ainda sem os documentos», dizem Kelly e Bram. «Mas, por sorte, recebemo-los a cerca de uma hora do ferry

Encontrar trabalho

Bram encontrou trabalho em linha na área das TI antes de sair da Bélgica, junto do seu atual empregador. Kelly, pelo contrário, precisava de traduções oficiais dos seus diplomas e documentos belgas e de uma prova de conhecimentos da língua sueca para poder trabalhar como enfermeira.

Ingrid contactou um prestador de cuidados de saúde local, onde Kelly iniciou um estágio de língua, passando, depois, a substituir pessoal ausente. Três anos mais tarde, ficou aprovada nos testes linguísticos e aguarda a decisão que a permitirá retomar o trabalho como enfermeira.

A mudança com os filhos

Quando a família se mudou, Amber tinha oito anos e Arno seis. «É claro que ficaram tristes por deixar os amigos, mas estavam ansiosos pela nova vida na Suécia», dizem Bram e Kelly. «Mudámo-nos antes das férias de verão, para que eles ainda tivessem a oportunidade de fazer alguns amigos. Aqui estão sob menos pressão e têm mais oportunidades de voltar a ser crianças.» Agora com 11 e 9 anos de idade, ambos têm amigos locais e estão envolvidos num clube de futebol local.

O papel da EURES

Ingrid diz que esta foi a primeira família com que trabalhou nos seus oito anos nos Serviços Públicos de Emprego da Suécia. Agora, diz ela, Kelly, Bram e os seus filhos estão a «viver o sonho que me descreveram na Feira da Emigração em Houten, há quatro anos».

E acrescenta: «Ser capaz de informar e orientar as pessoas quando surgem pequenos e grandes desafios e obstáculos durante o processo e ajudar as pessoas a ajudarem-se a si próprias é tão inspirador como emocionante. Cada um tem o seu próprio percurso. Eu posso dar o meu contributo e é sempre empolgante. É um processo com vários vencedores: os que se mudam para cá, os empregadores, o mercado de trabalho sueco e eu própria.»

Questionados sobre os conselhos que dariam a outras pessoas, Bram e Kelly lançam: «Começar a aprender a língua com antecedência é utilíssimo. Há bastante documentação oficial em inglês, mas será muito mais fácil se já tiver conhecimentos básicos de sueco.

 

Se está a pensar em mudar-se para um novo país para trabalhar, contacte o Serviço de Assistência EURES para obter aconselhamento e apoio.

 

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