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EURES (EURopean Employment Services)
Notícia4 de janeiro de 2018Autoridade Europeia do Trabalho, Direção-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão5 min de leitura

Por que motivo cuidar bem da página de Facebook da sua empresa é um bom investimento

Faça do Facebook o balcão de loja de antigamente, e contribua para a fidelidade à sua marca com orçamentos reduzidos e muita criativiade.

Make Facebook into the good old fashion store counter, and create loyalty for your brand with small budgets and lots of creativity.
EURES

Pål Kaalaas trabalha em marketing digital para o Global Savings Group e para a Savly. Neste artigo, explica por que motivo dedicar tempo ao Facebook é algo que faz sentido para todos os empreendimentos com presença em linha:

Vamos dizê-lo já e sem rodeios: este não é um artigo sobre as "publicações normais" utilizadas para criar conteúdos que em tudo se parecem com anúncios publicitários. Não vamos falar sobre formas de informar as pessoas sobre descontos, nem sobre a subscrição de boletins informativos. Este artigo é sobre a criação de conteúdos que captam a atenção dos seus seguidores, criam um sentimento de pertença e atraem novos seguidores para o seu universo Facebook.

Envolvimento! Esta palavra devia estar escrita em grandes letras luminosas na parede de todas as empresas que precisam de criar um grupo de clientes fiéis, numa época em que não é fácil conseguir a fidelização. Estamos ainda no início de uma era em que a maioria das pessoas pode encomendar produtos ou serviços de qualquer parte do mundo com um simples clique, e cabe-lhe a si decidir se prefere olhar para esta situação como um problema ou como uma ótima oportunidade para criar relações com novos clientes.

Independentemente do setor em que se insere a sua empresa, enquanto pequena ou média empresa tem de competir com “as empresas importantes” e com os seus grandes orçamentos para marketing – aquelas que pagam para fazer chegar a sua mensagem a todos os lares, através de anúncios publicitários na TV ou na Internet. Não há nada de errado nisso, mas nem todas as empresas têm capacidade financeira para essa abordagem. E é aqui que entram o Facebook e as outras redes sociais, tornando-se potencialmente uma excelente forma de atrair a atenção do grupo-alvo.

Hoje em dia, a maioria das empresas já tem presença no Facebook, mas não são muitas as que fazem um esforço continuado para manter as redes sociais como canais de divulgação. A maioria não revela criatividade nos conteúdos que divulga, limitando-se a apresentar os mencionados descontos e boletins informativos. Não há qualquer problema em publicitar os seus serviços e produtos, de vez em quando, mas se a maioria das suas publicações se centrar nisso, terá dificuldade em criar fidelização e um sentimento de pertença.

Trata-se de estimular o envolvimento. São muitas as formas de o conseguir: por exemplo, porque não pedir ao grupo dos seus clientes que dê a sua opinião sobre o nome de um novo produto, sobre o que falta à sua loja ou sobre alternativas para um novo logótipo? Pode organizar concursos, mostrar fotos de aspetos da empresa que normalmente não estão à vista dos clientes, partilhar artigos interessantes, criar um jogo de perguntas e respostas ou organizar um webinar. As possibilidades são infinitas. Trata-se de proporcionar entretenimento às pessoas e simultaneamente fazê-las sentir que pertencem a algo maior. Que, digamos, fazem parte de uma comunidade. Que você está na mesma equipa, porque estabelece relações pessoais e de proximidade.

Esta última parte é importante. Não pode estabelecer relações pessoais se não conhecer a sua assinatura, os seus produtos e a sua voz. E o que é ainda mais importante: conhecer os seus clientes. Eles sentirão uma ligação consigo, se falar sobre as questões que fazem sentido. Por exemplo, se vende ferramentas, é provável que os seus potenciais clientes estejam interessados em saber como usá-las.

E porque não fazer o contrário? Peça aos clientes que mostrem as suas dicas e os seus truques. Desta forma, o Facebook poderia tornar-se a versão moderna de um balcão de loja. Nos nossos dias, há muitas pessoas que nunca se encontram à frente de um destes balcões, e se há algo de que tanto os clientes como os donos de lojas podem sentir a falta é da criação de relações através da conversa. Não se trata de dizer qual é o preço ou de perguntar se o cliente quer o produto embrulhado, mas de perguntar “Qual é o seu prato preferido?”, “O que gostaria de construir no quintal?”, “Onde quer passar as férias?” ou de dizer ”Agora vou dar-lhe uma dica muito boa”.

Tem tudo a ver com a criação de uma imagem de marca positiva. Tem a ver com o envolvimento dos seus clientes. Os seus produtos ou serviços são essenciais, mas se do outro lado não estiver uma pessoa real, que sorri e se envolve, por que razão os seus clientes se lembrariam de si e o escolheriam, numa outra ocasião?

Um aspeto final: orçamentos. O Facebook é um negócio. Ao criar um conjunto de seguidores constituído por potenciais clientes, é provável que tenha de gastar entre 5 a 10 € em publicações essenciais, dirigidas às pessoas que constituem o seu grupo-alvo. Se os conteúdos forem suficientemente bons, será esse o seu único investimento. Encare-o como uma forma de dar à publicação um empurrãozinho, para que as pessoas possam descobri-la, mostrar que gostam e fazer comentários, em números mais significativos.

Encoste-se ao balcão e… mãos à obra!

 

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