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EURES (EURopean Employment Services)
Notícia27 de janeiro de 2020Autoridade Europeia do Trabalho, Direção-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão3 min de leitura

Em que medida o seu local de nascimento afeta o seu local de trabalho?

Não podemos escolher o local onde nascemos ou o país de origem dos nossos pais. A forma como esses dois fatores podem influenciar as nossas futuras carreiras merece por isso ser considerada. O último documento sobre políticas da Eurofound aborda precisamente esta questão.

How does your birthplace affect your workplace?
EURES

O estudo aborda a forma como a proveniência de um país estrangeiro pode ter um impacto nas perspetivas de emprego das pessoas. A análise foca-se especificamente em dois tipos de trabalhadores estrangeiros:

  • Migrantes de primeira geração (pessoas nascidas fora do país onde vivem, cujos pais também não nasceram nesse país);
  • Migrantes de segunda geração (pessoas nascidas no país onde vivem, mas cujos pais não nasceram nesse país).

As principais conclusões do estudo baseiam-se em dados do European Working Conditions Survey (Inquérito Europeu sobre as Condições de Trabalho) de 2015 e referem o seguinte:

  • O seu local de nascimento, ou o local de nascimento dos seus pais, pode afetar muitos aspetos da sua vida profissional. Entre estes aspetos incluem-se as perspetivas de emprego, os tipos de emprego a que consegue aceder e as condições de trabalho.
  • Os migrantes de primeira geração revelam um bom resultado em termos de emprego. Estes migrantes registam taxas de emprego mais elevadas do que os originários do próprio país em quase metade dos Estados-Membros da UE (embora seja importante notar que o trabalho constitui o principal motivo da sua mudança para outro país).
  • Ser migrante de segunda geração na UE é uma boa notícia quando se trata de encontrar um emprego – este grupo é o que regista a maior taxa de emprego na UE! Os migrantes de segunda geração na UE também demonstram uma integração positiva no mercado de trabalho.
  • Os migrantes de primeira geração são mais suscetíveis de ocupar empregos «não qualificados» (como serviços de porteiro, de vigilância, de entrega, de limpeza).
  • Os migrantes de segunda geração têm mais probabilidades de ocupar empregos altamente qualificados e com elevado nível de salário.
  • Os migrantes têm, por vezes, grande dificuldade em encontrar um emprego que corresponda ao seu nível de qualificação. A barreira linguística e a falta de reconhecimento das competências e qualificações obtidas noutro país são vistas como os principais obstáculos e constituem um desafio que ferramentas como o Quadro Europeu de Qualificações ajudam a ultrapassar.
  • Os migrantes têm mais probabilidades de relatar situações de discriminação e desigualdade com base no género do que os trabalhadores originários do próprio país. Este é um domínio em que iniciativas como o Pilar Europeu dos Direitos Sociais procuram melhorar a situação.

A Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) é uma agência da UE que disponibiliza conhecimentos para ajudar a desenvolver melhores políticas sociais, de emprego e laborais.

 

Ligações úteis:

Em que medida o seu local de nascimento afeta o seu local de trabalho? documento sobre políticas

Quadro Europeu de Qualificações

Pilar Europeu dos Direitos Sociais

A Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound)

 

Informações adicionais:

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